sexta-feira, 26 de março de 2010

Revitalização da INCUBATEC.







A Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Incubatec), programa do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (Ceped) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), lançou neste mês de março nova marca. O objetivo da ação é vincular ao programa uma imagem mais próxima à incubação de empresas.

“A marca precisava de uma modernização, pois a antiga passava a ideia de cooperativismo, solidariedade, e não de empreendedorismo. A Incubatec valoriza o conceito de cooperação, mas queremos ressaltar a incubação e o acolhimento de projetos para o desenvolvimento de grandes negócios”, explicou Leonardo Dell’Orto, coordenador da incubadora.

Ainda segundo Dell’Orto, a mudança da marca faz parte do processo de revitalização da Incubatec, que tem o intuito de “fortalecer a atração de investimentos e novos empreendimentos, gerando renda e contribuindo para o desenvolvimento da economia local”.

A marca foi desenvolvida pelos bolsistas da incubadora Natália Coelho (designer) e Roney Santos (relações públicas). “O símbolo busca representar a incubadora pela porção verde que acolhe o círculo e, ao mesmo tempo, permite seu contato com o meio externo, representando o mercado”, explicou Roney.

Novos empreendimentos

Dentro do processo de revitalização, a Incubatec abriu, no final do ano passado, seleção para incubação de novos empreendimentos nas áreas de química, petroquímica, transformação, agroindústria, alimentos, biotecnologia, meio ambiente, minero-metalurgia, mecânica de precisão, farmácia, informática e energia.

Os interessados devem protocolar seu projeto na secretaria da Incubatec ou enviá-lo via postal (carta registrada ou Sedex) para o endereço especificado no edital do processo seletivo. As inscrições se encerram após o preenchimento das últimas 11 vagas disponibilizadas no processo seletivo.

De acordo com Dell’Orto, os candidatos às vagas podem agendar uma visita para que sejam orientados sobre seus projetos. “A ideia é induzir as empresas nascentes a um processo de organização, crescimento e consolidação do seu negócio por um período de até três anos”, pontuou o coordenador.

Projetos inovadores em outras áreas também poderão ser apoiados, desde que resultem em ganhos socioeconômicos para esta região.

terça-feira, 9 de março de 2010

Universidade e Inovação.

Em dezembro de 2008 foi promulgada a Lei de Inovação do Estado da Bahia (11.174/08) que estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo.

Inspirada na Lei Federal de Inovação, a Lei baiana estabelece que a Universidade deve, contínua e permanentemente, estimular e valorizar a atividade criativa demonstrada pela produção científica e tecnológica, incorporando aos seus objetivos institucionais a implantação de um sistema de inovação, a proteção ao conhecimento inovador, a produção e licenciamento de tecnologias, que constituem fatores de desenvolvimento social, tecnológico e econômico do Estado.

Além disso, a Lei permite que as universidades celebrem acordos de parceria com instituições públicas e privadas para realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e desenvolvimento de tecnologia, produto ou processo.

Dessa forma, fica claro que as universidades, enquanto instituições que detêm o domínio da geração de conhecimento, assumem o papel de protagonista nesse sistema que tem como foco o desenvolvimento econômico e social através da inovação. A tendência é que temas como inovação, empreendedorismo e propriedade intelectual entrem definitivamente na agenda das Instituições de Ciência e Tecnologia, passando a fazer parte dos seus objetivos institucionais.

O que é Inovação?

Em dezembro de 2008 foi promulgada a Lei de Inovação do Estado da Bahia (11.174/08) que estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo.


Inspirada na Lei Federal de Inovação, a Lei baiana estabelece que a Universidade deve, contínua e permanentemente, estimular e valorizar a atividade criativa demonstrada pela produção científica e tecnológica, incorporando aos seus objetivos institucionais a implantação de um sistema de inovação, a proteção ao conhecimento inovador, a produção e licenciamento de tecnologias, que constituem fatores de desenvolvimento social, tecnológico e econômico do Estado.


Além disso, a Lei permite que as universidades celebrem acordos de parceria com instituições públicas e privadas para realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e desenvolvimento de tecnologia, produto ou processo.


Dessa forma, fica claro que as universidades, enquanto instituições que detêm o domínio da geração de conhecimento, assumem o papel de protagonista nesse sistema que tem como foco o desenvolvimento econômico e social através da inovação. A tendência é que temas como inovação, empreendedorismo e propriedade intelectual entrem definitivamente na agenda das Instituições de Ciência e Tecnologia, passando a fazer parte dos seus objetivos institucionais.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Brasil sobe em lista de inovação

Apesar do aumento da posição do ranking entre 2005 e 2009, do 27º para o 24º lugar, ainda é tímido o aumento de patentes brasileiras expedidas no exterior. A título de comparação, Toyota, sozinha, solicitou mais patentes no exterior que o Brasil em 2009. Isto reflete que ainda é preciso intensificar a aplicação de ferramentas de estímulo a produção e proteção de tecnologias no Brasil, através da consolidação da cultura de proteção desses ativos nas empresas e universidades, estreitamento das relações entre as universidades e empresas, dentre outras ações.

"O registro de patentes é considerado como um índice de desenvolvimento tecnológico e de pesquisa dos países. O Brasil, entre 2005 e 2009, subiu da 27ª posição no ranking de países que mais registram patentes para a 24ª posição. Há cinco anos, o Brasil registrava 270 patentes. Em 2009, esse número chegou a 480, superando Irlanda, África do Sul e Nova Zelândia.

Em 2009, em plena recessão, a Toyota sozinha registrou no mercado internacional mais de mil patentes. No mesmo ano, todas as empresas brasileiras reunidas não conseguiram registrar pelo sistema internacional nem metade desse volume.

Multinacionais como Sharp, LG, Dupont, Motorola ou Microsoft também registraram mais patentes que todo o setor privado e institutos de pesquisa do Brasil, o que mostra a distância entre o país e os principais centros de inovação. Só a Panasonic registrou um número de patentes cinco vezes maior que todo o Brasil.

Entre 2005 e 2009, o Brasil praticamente dobrou o número de patentes de empresas nacionais registradas no mundo. Mas a constatação é que ainda representa apenas uma fração das inovações registradas pelo setor privado e entidades de pesquisa no planeta. Em 2009, o Brasil era responsável por apenas 0,3% das patentes internacionais registradas".

Leia artigo na íntegra: ANPEI