quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Índia, China e Brasil lideram movimento de inovação reversa e exportam tecnologia a países desenvolvidos

O recente anúncio de que a General Electric pretende instalar no Brasil seu primeiro centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da América Latina_será a quinta unidade de P&D da GE no mundo_ reforça a teoria de que a inovação reversa é uma das novas tendências do processo de criação de novos produtos e serviços. A opinião é do consultor especializado em inovação, Alexis Gonçalves, que identifica um claro movimento de investimentos em novos pólos tecnológicos, como Índia, China e Brasil.

Criado pelo professor da Tuck School of Business, nos Estados Unidos, o indiano Vijay Govindarajan, o conceito de inovação reversa trata das inovações que são criadas e adotadas primeiro nos países emergentes e, só então, levadas para os mercados desenvolvidos.

As grandes empresas estão finalmente acordando para o fato de que já se foi o tempo em que os países em desenvolvimento limitavam-se a adaptar as novas tecnologias criadas nas matrizes das gigantes multinacionais”, avalia Gonçalves, que cita o exemplo do Nano. Desenvolvido na Índia, o carro teve seu projeto remodelado para entrar no mercado europeu, em movimento contrário ao tradicional.Autor dos livros Innovation Hardwired e Herramientas Avanzadas de Innovación, Gonçalves atuou em empresas como Citigroup, American Express e Accenture, em países da América, Ásia e Europa, sempre na área de consultoria e gestão da inovação. Hoje, ele lidera a implantação do programa de Inovação na área de Tecnologia em Negócios da Pfizer, em Nova York, Alexis Gonçalves.

Leia a entrevista em Espaço Interesse Nacional



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